segunda-feira, 19 de junho de 2023
5ª OFICINA DO ANO DE 2023
4ª OFICINA DO ANO DE 2023
4ª OFICINA DO ANO
27 de Maio de 2023
Na última oficina do curso de extensão da Universidade de Brasília do curso de direito, Promotoria Legal e Popular (27/05) foi discutida, em uma roda de conversa, sobre como os termos da comunidade LGBTQIA+ são entendidos e vividos em sociedade.
Inicialmente, a reunião iniciou com uma dinâmica de escuta ativa, formada por duplas. O exercício promoveu o fortalecimento da atenção com o outro, mas sem o anseio de afirmar que estamos nos concentrando.
Após a dinâmica de descontração, foi iniciado o debate do dia. Distribuídos os papéis e canetas, pergunta-se qual o sentimento gerado nos termos Lésbica, Não Binário, Travesti e Bissexual e as primeiras palavras que cada aluno associa, em seguida, foi aberto o espaço para tirar dúvidas e conversar sobre vivências LGBTQIA+ e como, em sociedade, isso é assimilado.
A conversa refletiu sobre como as pautas LGBTQIA+ são ainda alvo de chacota, como travestis e pessoas transgêneros binárias e não binárias sendo associadas a memes e piadas desrespeitosas, com suas vivências apagadas. Foi explorado em turma, como a sexualidade, em uma sociedade heteronormativa, é um caminho de constante descoberta, conforme é adquirido autoconhecimento e fortalecimento de redes de apoios LGBTQIA+ para que não seja criminalizado o existir.
Pontuou-se também sobre como é difícil, na sociedade cis e hetéro, não sentir um erro por estar fora da órbita padrão e não forçar uma existência normativa. A oficina finalizou com mais um dia de aprendizado e identificações de vivências, desconstruindo, com respeito, preconceitos e conceitos.
Relatoria do cursista: Hadassa (Astra) de Lima
quinta-feira, 1 de junho de 2023
3ª OFICINA DO ANO DE 2023
3ª OFICINA DO ANO
20 de Maio de 2023
A aula estava marcada para 9h mas se iniciou um pouco mais tarde e eu que cheguei atrasada por ter ido parar em outro campus me deparei com este gesto de sororidade logo no primeiro ato, me senti muito acolhida!
Começamos com uma vivência bem meditativo onde sentávamos em circulo de costas uma pra outra e devíamos tocar em uma parte do corpo que representasse quem somos. Ficamos assim por um tempo e fomos orientadas a virar de frente para a roda e falar sobre o que sentimos, pensamos... uma vivência tão simples mas que trouxe tanta delicadeza, tantas questões latentes que necessitam de atenção.
Tivemos uma pausa para um super delicioso lanche.
Então recebemos um papel com um gráfico de uma forma humana. As anotações que seguem são somente um pouco que consegui anotar em meio aos debates e explicações.
Seta rosa/cérebro - identidade de gênero: mulher cis, mulher trans, homem cis, homem trans, não binários (femininas, masculinos, neutres).
Seta vermelha escura/coração - orientação sexual: com quem a pessoa se relaciona (por quem se atrai).
Seta vermelha clara/genital - sexo biológico: Feminino, masculino, intersexo.
Seta amarela/a forma humana - expressão de gênero: coisas de mulher, coisas de homem, ...como a pessoa se veste, como aparenta ser.
Em meio a estes ensinamentos tivemos muitos e emocionantes relatos e desabafos, uma nítida expansão acerca da necessidade de ser mais acolhedoras e respeitosas com as/os/es/ jovens e suas diferentes características e com nos mesmas também pois ninguém escolheu a educação/opressão que recebeu em sua formação. Estamos de agora pra frente dando este passo rumo à uma atitude mais humana frente a diversidade humana.
Quando falamos em feminismos e militância é praticamente inevitável chegarmos aos desafios que existem neste caminho pois é fundamental que haja a inclusão sem que para isso venhamos a gerar retrocessos e exclusão.
Acolher com profundo respeito, valorização do lugar de fala e da vida de cada mulher com suas características é um desafio que com certeza vale a pena abraçar!
Relato da cursista: Juliana Castro