quinta-feira, 23 de maio de 2019

[18/05/2019] 6ª OFICINA PROMOTORAS LEGAIS POPULARES CEILÂNDIA






No primeiro momento da oficina do dia 18 de maio foi proposto que cada participante representasse em trios um dos seguintes papéis: mãe, filha (o) ou julgador da mãe. Houve a representação de diversos tipos de mãe, filhos de diferentes idades e os julgadores sempre as acompanhava em cada uma dessa situações. Após a experiência, houveram vários relatos, dentre aquelas que se sentiram mais confortáveis em papeis de mãe ou de filho ou de julgador, aquelas que interpretaram sua referência materna, aquelas que se representaram como eram em sua adolescência ou infância e aquelas que imitaram o papel de julgador de acordo com que ouviram na gestação e na experiência da função materna.

Essa experiência proporcionou em algumas participantes um processo de revivescência das emoções experimentadas na função materna, e a dificuldade de ouvir tantas opiniões acerca de como criar, alimentar e cuidar dos filhos. Foi percebido pelos relatos que os julgamentos não acrescentam de nenhuma forma, que muitas das vezes esses ferem emocionalmente, geram frustações e culpas desnecessárias as mães. Também foi percebido que é necessário ter um olhar mais empático, que independentemente do comportamento do filho, a mãe na maioria das situações faz o seu melhor para educação do seu filho como pessoa.

No segundo momento da oficina recebemos a visita da oficineira Cíntia (advogada), que a partir de uma dinâmica exemplificou sobre alguns direitos previsto em Leis para a mulher, e da mulher como mãe. Na dinâmica foi representada uma mulher chamada “Damares” acompanhando seus direitos desde a infância até a idade adulta. Foi exemplificado quais eram os direitos de “Damares” relativos a reprodução, métodos contraceptivos, casamento, filhos, trabalho e previdência. Proporcionando um empoderamento para as participantes, que puderam aprender sobre seus direitos em diversos âmbitos.

Relatoria por Mariane Abreu.

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