No primeiro momento da oficina
do dia 18 de maio foi proposto que cada participante representasse em trios um
dos seguintes papéis: mãe, filha (o) ou julgador da mãe. Houve a representação
de diversos tipos de mãe, filhos de diferentes idades e os julgadores sempre as
acompanhava em cada uma dessa situações. Após a experiência, houveram vários
relatos, dentre aquelas que se sentiram mais confortáveis em papeis de mãe ou
de filho ou de julgador, aquelas que interpretaram sua referência materna, aquelas
que se representaram como eram em sua adolescência ou infância e aquelas que
imitaram o papel de julgador de acordo com que ouviram na gestação e na
experiência da função materna.
Essa experiência proporcionou
em algumas participantes um processo de revivescência das emoções
experimentadas na função materna, e a dificuldade de ouvir tantas opiniões
acerca de como criar, alimentar e cuidar dos filhos. Foi percebido pelos
relatos que os julgamentos não acrescentam de nenhuma forma, que muitas das
vezes esses ferem emocionalmente, geram frustações e culpas desnecessárias as
mães. Também foi percebido que é necessário ter um olhar mais empático, que
independentemente do comportamento do filho, a mãe na maioria das situações faz
o seu melhor para educação do seu filho como pessoa.
No segundo momento da oficina recebemos
a visita da oficineira Cíntia (advogada), que a partir de uma dinâmica
exemplificou sobre alguns direitos previsto em Leis para a mulher, e da mulher
como mãe. Na dinâmica foi representada uma mulher chamada “Damares”
acompanhando seus direitos desde a infância até a idade adulta. Foi
exemplificado quais eram os direitos de “Damares” relativos a reprodução,
métodos contraceptivos, casamento, filhos, trabalho e previdência. Proporcionando
um empoderamento para as participantes, que puderam aprender sobre seus
direitos em diversos âmbitos.
Relatoria por Mariane Abreu.
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