Relatoria Oficina 07/07/2018 - Ceilândia
Dia 07/07/2017 debatemos sobre maternidade.Foi convidada para conduzir o debate a Elaine, uma maravilhosa doula, que nos ensinou como o modo de nascer no Brasil é majoritariamente violento, como nossos direitos reprodutivos estão sendo violados e como a violência obstétrica é uma trágica realidade que ocorre por ser uma violência de gênero, ou seja uma contra as mulheres, por meio de um sistema que se apropria do corpo feminino e decide o seu destino violento. Um sistema que não pergunta, que decide e cala.
É uma violência silenciosa, pois se encontra em práticas sociais que contam com uma estrutura misógina tão forte que faz parecer que tudo que passamos é normal, que é assim que deve ser. Métodos não recomendados, sem embasamento científico algum e amplamente utilizados como protocolo médico, como o chamado "ponto do marido", além de humilhações de cunho sexual e misógino são apenas algumas dessas violências.
Apesar de tudo isto, concluímos que a melhor forma no combate à violência obstétrica são as redes de apoio de mulheres para que nos informemos e repassemos as informações, bem como encontremos profissionais que lutem pela causa feminista de diversas áreas, para que nossos direitos sejam garantidos. O apoio da rede é de suma importância para nos fortalecermos diante de tamanha violência e nos mobilizarmos imediatamente toda vez que uma mulher sofrer violência obstétrica.
Relatado pela cursista Luaralica Gomes Souto Maior de Oliveira
Ao final da oficina cantamos parabéns para a Ana Letícia, cursista e facilitadora, que estava de aniversário no dia!
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