sábado, 3 de setembro de 2022

Trabalho, direitos trabalhistas, diferença salarial, assédios, trabalho doméstico e reprodutivo 16/07/2022

 






Nada como começar nossos encontros com um delicioso alongamento. 


Para a reflexão do dia, fizemos uma lista de tarefas não remuneradas que fazemos durante a semana, como uma lista de compras. Visualizamos que para além, e as vezes mais importante do que o nosso autocuidado, cuidamos de muitas pessoas e coisas. Contabilizamos que muito tempo é gasto com afazeres que apoiam outras pessoas e a inexistência de uma remuneração para esse cuidado também apoia e alimenta o sistema de desigualdades e injustiças.

Ser mulher em meio a esta realidade nos possibilidade enxergar o quão diferente as realidades podem ser de acordo com o gênero e a raça do indivíduo. As cobranças tendem a ser diferentes, assim como os acessos dados, vejamos.

De acordo com uma pesquisa feita pelo IBGE no Brasil as mulheres ganharam em média 20,50% menos do que os homens no 4º trimestre de 2021, contra 19,70% a menos no final de 2020. É importante ainda ressaltar que mesmo diante de estudos que acentuam que pessoas do gênero feminino tenham um currículo educacional mais extenso ainda assim estes não acessam o mercado de trabalho com as mesmas condições que o gênero oposto. Existem relatos de diferença salarial, mesmo para o exercício da mesma função. Existem situações explícitas de assédio moral, além de muitas ainda lidarem com o não reconhecimento da credibilidade do trabalho prestado, o que acentua com nitidez o processo de sobrecarga que muitas estão sujeitas a viver. 

Durante a oficina vários foram os relatos sobre a problemática descrita acima e ainda compartilhamos quais seriam as mudanças que possivelmente nos traria mais felicidade diante desses aspectos. Algumas citaram que gostariam de realizar atividades que trouxesse mais prazer, para além das obrigações diárias. Também descreveram que melhores salários, garantias de direitos trabalhistas,  jornadas mais flexíveis e a humanização das realizações poderiam ser um dos possíveis principais avanços. 

Por fim, refletimos sobre esses cuidados, como são oferecidos, o que nos custa













Sexualidade, identidade de gênero, LGBTQIA+ 02/07/2022

 



 As características físicas, sexuais e biológicas do ser humano são definidas socialmente de acordo com as definições que mais se enquadram com a personalidade e entendimento individual de suas subjetividades, porém no cenário atual ainda existem muitas dúvidas sobre o que pode ser definido como gênero e sexualidade para além da contextualização de que ambos possuem definições distintas.
Na quarta oficina com objetivo de descaracterizar a ideia de que gênero e  sexualidade são as mesmas coisas trouxemos a nível de conhecimento aspectos para o embate em roda, de forma a enriquecer e construir coletivamente um saber sobre a temática proposta.
Os cuidados com a saúde íntima, o olhar com cuidado, com afeto. O toque que reconhece e conhece cada detalhe de si. As características físicas, sexuais e biológicas do ser humano são definidas socialmente de acordo com as definições que mais se enquadram com a personalidade e entendimento individual de suas subjetividades, porém no cenário atual ainda existem muitas dúvidas sobre o que pode ser definido como gênero e sexualidade para além da contextualização de que ambos possuem definições distintas.
Na quarta oficina com objetivo de descaracterizar a ideia de que gênero e  sexualidade são as mesmas coisas trouxemos a nível de conhecimento aspectos para o embate em roda, de forma a enriquecer e construir coletivamente um saber sobre a temática proposta.

Iniciamos o dia com uma dinâmica onde nós permitimos o toque, o afeto para conosco.
                Em seguida abrimos para diálogo onde trouxemos a importância do toque e do afeto. 
                    Em um segundo momento recebemos folha e lápis para que produzíssemos nossa genitália, e tivemos uma troca sobre o que cada uma fez. Recebemos um desenho com representações do que seria biológico, racional, afetivo e debatemos sobre identidade de gênero, orientação afetivo sexual, sexo biológico e expressão de gênero. No terceiro momento fomos separados em grupo para discussão, recebemos textos, vídeos e pudemos fazer pesquisas para complementar o conhecimento. Abrimos então para discussão em grupo onde cada inicial LGBTIA obteve três minutos para expor os conhecimentos obtidos para todos os presentes. Novas lições, aprendizados sobre o tema foram compartilhados. O encerramento se deu por uma roda onde trouxemos uma referência feminina em nossa vida. Assim se deu o quarto encontro das Promotoras Legais Populares da Ceilândia no dia 02 de julho de 2022.