quarta-feira, 21 de novembro de 2018

[25/08/2018] 15ª OFICINA PROMOTORAS LEGAIS POPULARES SÃO SEBASTIÃO

Fotos Oficina dia 25/08/2018 São Sebastião

A Oficina foi sobre sexualidade


15° Oficina PLPs São Sebastião

15° Oficina PLPs São Sebastião

15° Oficina PLPs São Sebastião

15° Oficina PLPs São Sebastião

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

[11/08/2018] 14ª OFICINA PROMOTORAS LEGAIS POPULARES SÃO SEBASTIÃO

Relatoria Oficina dia 11/08//2018 São Sebastião

14° Oficina PLPs São Sebastião

TEMA: ABORTO
1-    Chegada: reapresentações de todas e do pacto de convívio

2-    Dinâmica de abertura – Dinâmica com balões, conduzida por Cleani Calazans.  Cada uma passava o balão para outra (representava sua vida); depois um outro balão (representava a vida da outra) era jogado para o alto e não poderia tocar o chão.

3-    Contextos familiares – Perguntas lançadas para o debate- conduzida por Mariana Barbosa: 
a- quantos irmãos vocês tem?
b- como suas mães se preveniam da gravidez?
c- vocês foram planejadas?
d- seus pais participaram dessas discussões?
e- como vocês foram educadas?

4- Lei de planejamento familiar (Foi exposto por Mariana e Heloísa)
a- o que o Estado oferece
b- esterilização (contextos/métodos/ lei)
c- métodos contraceptivos oferecidos (vantagens e desvantagens)

5-    Planejamento familiar (Conversamos sobre esse tema)

6-    LANCHE

7-    Conversa sobre Aborto (leis/ pesquisas/ estatísticas etc...). Heloísa distribuiu em papéis, assuntos específicos sobre o tema para cada grupo discorrer, depois o assunto era exposto para o debate com todas.

14° Oficina PLPs São Sebastião

14° Oficina PLPs São Sebastião

14° Oficina PLPs São Sebastião

14° Oficina PLPs São Sebastião

Relatado por Cleani Calazans

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

[04/08/2018] 13ª OFICINA PROMOTORAS LEGAIS POPULARES CEILÂNDIA


Relatoria do encontro 04/08/2018

Essa foi a nossa primeira oficina do segundo semestre, após retornar das nossas semaninhas de férias. A proposta foi retomarmos um pouco do que aprendemos e discutimos na primeira metade do nosso curso.
Na primeira parte do encontro fizemos uma atividade fundamental: as mulheres escreveram de forma anônima o que não gostaram no primeiro semestre e o que poderia ser melhorado.
A questão mais comentada foi a necessidade de cuidar do tempo de fala para que todas falem e contribuam com os debates, inclusive as mais tímidas. Ponto importante que nós mulheres que falamos muito precisamos ter empatia e cuidado em todos os encontros.
No segundo momento trabalhamos alguns termos que são ruins embora muito utilizados no cotidiano:
Homossexualismo é ultrapassado e indica a ideia de doença; logo o termo adequado é homossexualidade ou homoafetivo.  O termo povos indígenas é mais amplo e plural que índio. Pessoa em situação de rua é uma expressão melhor que morador de rua. GLS é uma sigla antiga e LGBTQ+ é mais abrangente e inclui as afetividades. Usar orientação sexual ao invés de opção sexual, pois não se trata de uma escolha, as pessoas são. A palavra negra é adequada, enquanto a palavra mulata é extremamente racista.

Relatado pela cursista Maria Laura



segunda-feira, 24 de setembro de 2018

[14/07/2018] 13ª OFICINA PROMOTORAS LEGAIS POPULARES SÃO SEBASTIÃO

Fotos Oficina dia 14/07/2018 São Sebastião


13ª oficina PLPs São Sebastião


13ª oficina PLPs São Sebastião


A Oficina foi sobre história dos direitos civis das mulheres, conduzida por Clara Cunha

[14/07/2018] 12ª OFICINA PROMOTORAS LEGAIS POPULARES CEILÂNDIA

Relatoria Oficina 14/07/2018 - Ceilândia

O tema do nosso encontro foi aborto, tivemos a presença especial da Marjorie que conversou conosco acerca da quantidade de abortos no Brasil, do perfil das mulheres que abortam, bem como da possibilidade da descriminalização dessa prática. 
Fizemos uma dinâmica em grupos em que cada grupo recebeu a história de uma mulher que praticou aborto e escreveu em um papel o que imaginava ser o perfil dessa mulher, criou um nome, onde mora, idade, classe social e profissão. 
Após, cada grupo contou resumidamente a história que pegou e como imaginou o perfil da mulher, as histórias eram todas reais e com isso pudemos concluir que a mulher que comete aborto no Brasil é a mulher comum, de todas as classes e idades. 
Conversamos sobre o tema na grande roda e, em seguida, a Marjorie fez uma apresentação sobre o tema mostrando as estatísticas principais sobre a aborto e a morte de mulheres por aborto. 
Ao final comentamos sobre a audiência pública da ADPF 442 que discute a descriminalização do aborto, cuja data se aproxima, e sobre o festival pela vida das mulheres, ação que está sendo organizada pelos coletivos feministas durante o período da audiência. 

Relatora: Ana Letícia 


Essa foi nossa última oficina do primeiro semestre, nos despedimos para umas férias merecidas nas próximas semanas e retornamos em agosto! <3 

[07/07/2018] 12ª OFICINA PROMOTORAS LEGAIS POPULARES SÃO SEBASTIÃO

Relatoria Oficina dia 07/07/2018 São Sebastião


12ª oficina PLPs São Sebastião

A Oficina foi sobre a representação das mulheres na mídia, beleza e auto-estima

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

[07/07/2018] 11ª OFICINA PROMOTORAS LEGAIS POPULARES CEILÂNDIA

Relatoria Oficina 07/07/2018 - Ceilândia

Dia 07/07/2017 debatemos sobre maternidade. 
Foi convidada para conduzir o debate a Elaine, uma maravilhosa doula, que nos ensinou como o modo de nascer no Brasil é majoritariamente violento, como nossos direitos reprodutivos estão sendo violados e como a violência obstétrica é uma trágica realidade que ocorre por ser uma violência de gênero, ou seja uma contra as mulheres, por meio de um  sistema que se  apropria do corpo feminino e decide o seu destino violento. Um sistema que não pergunta, que decide e cala. 
É  uma violência silenciosa, pois se encontra em práticas sociais que contam com uma estrutura misógina tão forte que faz parecer que tudo que passamos é normal, que é assim que deve ser. Métodos não recomendados, sem embasamento científico algum e amplamente utilizados como protocolo médico, como o chamado "ponto do marido", além de humilhações de cunho sexual e misógino são apenas algumas dessas violências.
Apesar de tudo isto, concluímos que a melhor forma no combate à violência obstétrica são as redes de apoio de mulheres para que nos informemos e repassemos as informações, bem como encontremos profissionais que lutem pela causa feminista de diversas áreas, para que nossos direitos sejam garantidos. O apoio da rede é  de suma importância para nos fortalecermos diante de tamanha violência e nos mobilizarmos imediatamente toda vez que uma mulher sofrer violência obstétrica.

Relatado pela cursista Luaralica Gomes Souto Maior de Oliveira




Ao final da oficina cantamos parabéns para a Ana Letícia, cursista e facilitadora, que estava de aniversário no dia! 




[30/06/2018] 11ª OFICINA PROMOTORAS LEGAIS POPULARES SÃO SEBASTIÃO

Relatoria Oficina dia 30/06/2018 São Sebastião


11ª oficina PLPs São Sebastião
Oficina sobre Sagrado Feminino mediado por Íris Regina Lima




11ª  oficina PLPs São Sebastião

11ª  oficina PLPs São Sebastião

11ª  oficina PLPs São Sebastião

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

[30/06/2018] 10ª OFICINA PROMOTORAS LEGAIS POPULARES CEILÂNDIA


Relatoria Oficina 23/06/2018 - Ceilândia

O último encontro teve o intuito trazer à luz uma prática criminosa comum em nosso meio, mas que ao mesmo tempo não é de conhecimento de todos: o tráfico de pessoas para fins de exploração sexual, consumo de drogas, trabalho escravo e venda de órgãos.
Em 2003, no Protocolo de Palermo, a Organização das Nações Unidas define tráfico de pessoas como “o recrutamento, o transporte, a transparência, o alojamento ou o acolhimento de pessoas, recorrendo-se à ameaça ou ao uso de força ou a outras formas de coação, ao rapto, à fraude, ao engano, ao abuso de autoridade ou à situação de vulnerabilidade ou à entrega ou aceitação de pagamentos ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre outra para fins de exploração”. A maior parte do tráfico de pessoas tem como objetivo a exploração sexual, mas, como pode-se perceber pelo supracitado conceito, este crime considera fins de exploração no sentido amplo.
No primeiro momento houve uma palestra ministrada pela coordenadora do grupo VEZ e VOZ (Projeto nascido em Águas Lindas de Goiás idealizado e desenvolvido a partir da reunião de esforços de alunos e ex-alunos da UnB, do Fórum de PLPs, do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e da Rede de Educação Cidadã no DF para capacitar jovens e prevenir o tráfico de pessoas.), Rosa Maria. De forma clara e bem objetiva ela dissertou a respeito dos objetivos do grupo e principalmente sobre Tráfico de mulheres; como se dá esse crime, quem são as maiores vítimas, e quais caminhos devemos tomar para evitar e também denunciar essa prática criminosa.
Em seguida, Laerzi, outra coordenadora do Projeto Vez e Voz organizou a dinâmica do “Concordou ou Discordo”, onde algumas frases eram apresentadas ao grupo de mulheres presentes e elas deveriam se movimentar na sala informando se concorda ou discorda da afirmação posicionando-se atrás da marcação no chão de “concordo” ou de “discordo”. As frases diziam respeito a situações reais que configurariam, ou não, o crime de tráfico humano.
Após isso, ocorreu uma roda de conversa, onde todas puderam expor seus pontos de vista, fazer questionamentos, tirar dúvidas. Foi um momento muito enriquecedor, de troca de conhecimentos e experiências. O Projeto Vez e Voz foi apresentado de forma mais orgânica e a importância de sua atuação ficou facilmente compreendida quando elucidado que o estado de Goiás ocupa a primeira posição do ranking nacional de tráfico de pessoas, segundo dados da Polícia Federal.
Por fim ocorreu uma dinâmica, onde uma pessoa foi colocada vendada no meio de um círculo formado pelas outras integrantes do encontro, que também estavam vendadas. A pessoa que estava no meio do círculo deveria tentar sair do círculo enquanto as pessoas, que o formavam, tinham que resistir às tentativas de fuga e cada vez mais ir reduzindo o espaço do centro. O intuito da dinâmica foi simular como se sente uma pessoa que foi traficada; no escuro, sozinha, lutando contra quem não pode ver e sendo cada vez mais oprimida e cansada pelo contexto geral que só vai contra ela. Foi um momento de fortes emoções.
Os aliciadores utilizam, principalmente, os sonhos dos garotos de serem jogadores de futebol, e das moças de serem modelos, para “coletar” as vítimas. Aproveitam da falta de instrução das pessoas para praticar o crime, é de suma importância conversarmos, sobretudo com as crianças, jovens e adolescentes, a respeito das características de convites e propostas suspeitas.
É preciso duvidar das propostas de emprego fáceis e lucrativas, a pessoa interessada numa proposta de emprego tem que ter o cuidado de buscar informações sobre a contratante e a atenção deve ser redobrada se essas propostas incluem viagens e deslocamentos, sejam eles nacionais ou internacionais. É importante ter cuidado com os documentos pessoais também, é sempre bom evitar que as cópias desses documentos fiquem distribuídas, mesmo entre os familiares. Em casos de viagens a trabalho, deixem o endereço, telefone e localização da cidade para onde está indo; por fim, é importante que pessoa que está seguindo viagem, nunca deixe de se comunicar com familiares e amigos.  
Concluindo, este foi um dia de muito aprendizado. Na forma de cidadãos conscientes do perigo constante, temos o dever - legal e moral - de orientar as pessoas sobre a existência deste crime silencioso e as formas de se proteger dele, pois a prevenção ainda é a sua melhor forma de combate.

Relatoras: Michele Ferreira de Jesus e Sabrina Beatriz Ribeiro
Oficineiras: Laerzi e Rosa Maria




segunda-feira, 17 de setembro de 2018

[23/06/2018] 10ª OFICINA PROMOTORAS LEGAIS POPULARES SÃO SEBASTIÃO


Relatoria Oficina dia 23/06/2018 São Sebastião

10ª oficina PLPs São Sebastião


Dia começou com um café da manhã bem reforçado,

A Agatha e a Rê estavam à frente da oficina, elas sugeriram para início um corredor onde uma a uma as participantes passavam e as que se mantinham de pé, faziam gesto como se fosse uma reverência (opcional), logo após uma roda, e também que aos poucos fossemos entrando em contato com nossa mulher e nosso lado animal, em uma roda de dança, duas a duas, íamos ao centro (aquelas que se sentissem a vontade, tinha uma música de capoeiras e foi sugerido que lutaremos contra nossos medos e que eles fossem refletidos na companheira de dança.
Logo depois, uma opção de dança livre que veio em seguida de outra dinâmica, agora sugerida pela Rê, dinâmica do toque das mãos! Ela deu espaço a um novo contato. Ao mesmo tempo, tocávamos as mãos umas das outras sem abusar ou forçar contato. De olhos fechados fomos aos poucos conhecendo as mãos e também mais uma parte da outra. Isso possibilitou um ato de afeto e conforto.
Tivemos um trabalho de corpo, onde fazíamos grupos de 4 ou 5 e uma de cada vez, fechava-se os olhos e éramos tocadas no corpo, com delicadeza e dentro da permissividade de cada uma. Achei esse trabalho incrível e no final ele foi muito elogiado. Nesse trabalho foi possível entrar contato com as travas e os limites que o corpo carrega.
Mais uma opção de dança livre, agora com seu passado, manifestando o que era possível naquele momento. Terminamos a dinâmica e fomos para roda de conversa, um bate bola onde algumas participantes manifestaram a insatisfação e o incômodo com a primeira dinâmica da roda de dança, ficou claro que muitas entenderam que o desafio não foi agradável e ficou confuso para algumas, inclusive do corredor das reverências. Algumas não se sentiram confortáveis relataram que parecia ainda reverência forçada, foi respeitado o direito de manifestação e também explicado o contexto. Houve elogios quanto as dinâmicas de toque e de dança. Nos despedimos.

Relatado por Lydiane  Lima



sexta-feira, 7 de setembro de 2018

[23/06/2018] 9ª OFICINA PROMOTORAS LEGAIS POPULARES CEILÂNDIA


Relatoria Oficina 23/06/2018 - Ceilândia

O tema da oficina foi identidade de gênero, tivemos a presença da Maria Eduarda Krasny (Madu) que compartilhou conosco seu conhecimento e sua vivência como mulher trans. 

Para a dinâmica todas trouxeram um objeto que representa o universo feminino e um objeto que representa o universo masculino, a grande maioria dos objetos femininos se relacionavam a cuidado e beleza, enquanto os objetos masculinos se relacionavam a ferramentas e poder. Cada uma falou cobre os objetos que escolheu e discutimos na roda grande sobre os papeis de gênero impostos pela sociedade. Num segundo momento discutimos como romper com esses esteriótipo de gênero e o binarismo entre feminino e masculino. 





quinta-feira, 6 de setembro de 2018

[16/06/2018] 9ª OFICINA PROMOTORAS LEGAIS POPULARES SÃO SEBASTIÃO


Relatoria Oficina dia 16/06/2018 São Sebastião

9ª oficina PLPs São Sebastião
A oficina foi sobre direito ao trabalho. A Raquel Bartholo foi a mediadora.

Discutimos o histórico do direito trabalhista na vida das mulheres brasileiras. Desigualdades de gênero, raça e etnia.

A turma foi dividida em grupos, no qual, cada grupo tinha um texto/notícia diferente sobre o tema. Após a discussão nos grupos, foi realizado debate acerca dos temas dos textos abordados em cada grupo e criado uma linha do tempo no chão, com o histórico das conquistas das mulheres no âmbito do trabalho.


Os principais temas foram:
1) diferenças salariais entre homens e mulheres nas várias faixas de formação profissional, (quanto mais formação técnica, pós-graduação e altos cargos de chefia, maiores das diferenças salariais)
2) direitos trabalhistas das mulheres indígenas.
3) direitos trabalhistas das domésticas
4) licença maternidade
5) divisão sexual do trabalho.

Relatada por Alane Andrelino Ribeiro


9ª oficina PLPs São Sebastião

9ª oficina PLPs São Sebastião

9ª oficina PLPs São Sebastião


segunda-feira, 3 de setembro de 2018

[16/06/2018] 8ª OFICINA PROMOTORAS LEGAIS POPULARES CEILÂNDIA

Relatoria Oficina 16/06/2018 - Ceilândia

O tema da oficina foi orientação sexual e LGBTfobia, trocamos experiências e debatemos como a sociedade trata a questão.
A cursista Mari Duarte apresentou a música que fez sobre os nossos encontros 😍






quarta-feira, 29 de agosto de 2018

[09/06/2018] 8ª OFICINA PROMOTORAS LEGAIS POPULARES SÃO SEBASTIÃO


FOTOS OFICINA - EDUCAÇÃO POPULAR- 09/06/2018

8ª oficina PLPs São Sebastião

8ª oficina PLPs São Sebastião

8ª oficina PLPs São Sebastião

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

[09/06/2018] 7ª OFICINA PROMOTORAS LEGAIS POPULARES CEILÂNDIA

Relatoria Oficina 09/06/2018 - Ceilândia

O tema da oficina foi saúde mental da mulher! Tivemos a presença da professora Dra. Valeska Zanello que nos contou sobre a sua pesquisa e discutimos sobre papeis de gênero e as cobranças da sociedade sobre a mulher.



Prateleira

Disseram a nós que deveríamos
Esperar juntas pela escolha de alguém
que não sou eu,
Falaram que para ser escolhida eu precisava machucar
E ainda que emagrecendo ou engordando
seríamos mais felizes,
Os filmes gritam alto
As revistas apontam a solução
Preços grandes, caros
Pra ter um corpo não-meu!
De onde surge esse desejo, 
ele seria meu?
Procurei uma resposta e não vi nada em mim
Olhei em volta e a clareza me explicou assim:
Mulher, tu precisa confiar em si
Se nada disso é para ti, coloque um fim!
Prefira a sua felicidade
Não a ceda para o sistema
Que só repete a pelagem
Causando todo o problema
Quebre as correntes, você tem a si
Sem disputas por aquilo que já é seu!
Prateleiras, amor... quebrei o vidro, e achei o meu.


Relatoria em forma de poesia da cursista Larissy






segunda-feira, 6 de agosto de 2018

[02/06/2018] 8ª OFICINA PROMOTORAS LEGAIS POPULARES - SÃO SEBASTIÃO



relatoria oficina dia: 02/06/2018

    Iniciamos com uma dinâmica ao lado de fora da sala, à luz do sol, onde, em roda, falávamos nosso nome e nos expressávamos com um gesto, que em seguida todas repetiam. Depois andamos umas entre as outras nos cumprimentando com diferentes partes do corpo.

  Depois disso, voltamos para a sala e demos continuidade à oficina: feminismo negro. Juliana recapitulou o que havia acontecido na oficina anterior (que teve o mesmo tema).

  Nos dividimos em três grupos. Cada um recebeu uma imagem e um texto referentes a uma personalidade feminina negra (Bell Hooks, Lélia Gonzales e Creuza Maria). Debatemos então sobre o texto, que tinham os temas: violência obstétrica sofrida pela mulher negra, sexualização da mulher negra e trabalho doméstico exercido pela mulher negra.
   Após os debates nos grupos, fizemos uma pausa para o lanche.

  Quando voltamos, cada grupo falou sobre suas reflexões sobre seu respectivo texto. Creuza Maria, uma das personalidades femininas negras retratada em um dos textos estava presente, e pôde nos relatar com detalhes sua experiência, o que foi muito enriquecedor.

  Para finalizar fizemos um momento de escuta e reflexão, no qual as mulheres brancas se mantiveram sentadas e as mulheres negras ficaram em pé e falaram sobre seus sentimentos e pensamentos à respeito da oficina daquele dia.

segunda-feira, 2 de julho de 2018

[02/06/2018] 6ª OFICINA PROMOTORAS LEGAIS POPULARES CEILÂNDIA

 Relatoria Oficina 02/06/2018 - Ceilândia

O tema da oficina foi sexualidade feminina! Discutimos como lidamos com a sexualidade feminina nas diferentes faixa etárias e fizemos cartazes.



Nesses versos que escrevo,
Demonstro a minha intenção!
Falar da sexualidade das mulheres,
Essa é minha missão

A mulher é e sempre foi
Um ser complexo e especial,
Falar dos seus espaços negados
É polêmico e gera caos social.

A primeira fase dela é de 0 à 12 anos
Sua infância moldada nega à ela liberdade.
Corta as asas da rebeldia imaginada
A ilusão de ser Cinderela dura toda a mocidade!

Quando cresce e torna-se moça,
O destino é ser mãe e casamento.
Muitas delas não aceitam e
As cobranças são como tormentos!

A sexualidade de uma mulher de 25 anos
É algo difícil de compreender:
Se é livre para exercê-la é certo que é pura,
No casamento é coitada! É difícil entender!

Muitas delas anulam-se por décadas
Em namoros ou casamentos falidos.
Acreditando serem responsáveis
Por resgatarem os amados maridos!


Foram anos de duras críticas.
A sociedade denominou-as bruxas e vadias
As mulheres que solteiras trabalham e vivem
Dedicando -se às suas crias!

O aborto é tema polêmico,
Pois referem-se à mulher.
O aborto masculino é banal
Mas esse fato não falam se quer!

Após anos de limitações,
Na família e no casamento,
Muitas resolvem libertarem-se,
Negar-se como mulher é sofrimento.

Batem asas e buscam outros voos,
Tocam-se em mimos e sabores
Descobrem que têm direitos
De ser feliz, amando todos os amores!

Após certa idade, os rótulos pesam mais
Santificada e anulada em altares.
Amores e necessidades nevadas,
Pelos que a cercam, inclusive os familiares!

A sexualidade feminina
Sempre foi vista como a reprodução.
Desde menina foi negado o prazer
Do feminino e sua emoção

Um encontro de mulheres! As promotoras legais populares.
São oficinas ótimas para quem quiser,
Desconstruir padrões e dores

Para tornar-se outra mulher

*Relatoria em forma de poema feito pela cursista Júlia