terça-feira, 30 de abril de 2019

[27/04/2019] 3ª OFICINA PROMOTORAS LEGAIS POPULARES CEILÂNDIA



"Acreditamos que a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. Se a nossa opção é progressiva, se estamos a favor da vida e não da morte, da equidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio, da convivência com o diferente e não de sua negação, não temos outro caminho senão viver a nossa opção. Encarná-la, diminuindo, assim, a distância entre o que dizemos e o que fazemos"
Esse trecho de Paulo Freire retrata com intensidade os aprendizados da oficina desta semana. Nossos olhos foram abertos para enxergar o que realmente é a educação popular, não um ensino qualquer, mas um ensino onde aprendemos a ouvir, a saber a hora de falar, a respeitar o próximo e ter em mente que opiniões diferentes importam. Discutimos em grupo alguns trechos de Paulo Freire e Bell Hooks, inserindo principalmente nossas vivências escolares.
Além da abordagem sobre educação popular fizemos nosso pacto de convivência, onde escrevemos em cartolinas as quais ficarão em nossa sala de encontros, tudo o que queremos e não queremos em nosso ambiente e em nossas oficinas. Mais uma vez, reiteramos o respeito, a escuta e a opinião da outra. 

Relatoria escrita pela cursista Pâmela Azevedo

[13/04/2019] 2ª OFICINA PROMOTORAS LEGAIS POPULARES CEILÂNDIA



TEMÁTICA: Educação 
QUESTIONAMENTO PROPOSTO: O que é educação? O que não é educação?

No dia 13 de abril de 2019, foi realizado o segundo encontro da turma de formação de Promotoras Legais e Populares do Distrito Federal. Nesta aula as alunas em conjunto com as facilitadoras desenvolveram uma dinâmica de grupo, onde foram divididos 9 equipes que posteriormente discutiriam sobre a temática.  
Individualmente cada componente teve a oportunidade de relatar suas experiências durante o ensino infantil, fundamental e médio para além das perspectivas acadêmicas das quais algumas tiveram ou tem a possibilidade de vivenciar. No âmbito do que diz respeito à educação na maior parte dos relatos foi nítida a relação de descontentamento mediante os fatos atuais, pois há uma corrente de  banalização do ensino, fazendo com que acontecimentos prejudiciais e de riscos sejam  recorrentes. Mas muito esperançosas na revolução que ainda está por vir.
O acúmulo destas reflexões feitas à partir das práxis do projeto posteriormente resultou na apresentação de cartazes que foram formulados com os seguintes questionamentos:
I- O que é educação? 
II- O que não é educação? 
Contextualizando de forma geral as respostas dadas sobre os tópicos, podemos destacar as seguintes afirmativas:
I- Educação é respeito, troca, empatia, valorização do outro, empoderamento, consciência, libertação, diversidade, igualdade, assim como também é um direito.
II- A Educação não é mercadoria, desrespeito, autoritarismo, hipocrisia, agressividade, imposição, medo, violência e desigualdade.
Na conclusão da oficina foi proposto um espaço de acolhimento entre as mulheres presentes, expressando umas as outras palavras de força, afeto e motivação para as adversidades que permeiam rotineiramente a vida, o consciente, assim como o emocional de cada uma.
A cada semana tem sido mais  especial participar destes momentos, gratidão.

Relatoria escrita pela cursista Lidia Reis
       

[06/04/2019] 1ª OFICINA PROMOTORAS LEGAIS POPULARES CEILÂNDIA



Expectativas, anseios, desejos e esperanças resumem este momento. Várias eram as dúvidas referentes a participação no projeto e sobre qual de fato seria a função desempenhada sob as responsabilidades e enfrentamentos propostos em diante.

A primeira oficina realizada em 2019 foi na data de 06 de abril, onde tivemos contato com as integrantes do grupo de facilitação, do qual expuseram as ideias básicas sobre o curso, desenvolvendo dinâmicas para estimular a troca entre as mulheres que ali estavam presentes. Cada uma de forma individualizada teve a oportunidade de se apresentar, dizendo um pouco sobre sua trajetória de vida e o motivo pelo qual estava participando do grupo de formação. Foi uma experiência enaltecedora e de fortes emoções! Me identifiquei essencialmente com cada uma das histórias, independente das particularidades e posicionamentos.

A coragem, a garra e a força foram as características mais expressivas do grupo. A abordagem era livre, assim como a sensação que rodeava o espaço. Hoje analisando o quão empoderador é fazer parte deste projeto digo com todas as afirmativas possíveis que, ouvir o outro e partilhar de suas angustias e credos é de extrema importância. Nos tornamos terra fértil e possibilitamos que tenham voz aqueles que por vezes não tem ou tiveram reconhecidas suas lutas, direitos e necessidades.
Espero que possamos agregar o máximo uma as outras, gratidão.  

Relatoria escrita pela cursista Lidia Reis