quarta-feira, 15 de novembro de 2017

[28/10/2017] Auto cuidado- CEILÂNDIA

    Relatório referente a oficina realizada no sábado dia 28 de outubro de
2017 da qual o tema abordado foi sobre a questão do “auto cuidado”.
    No início do encontro houve uma pequena reunião para discutir e definir
detalhes voltados para a realização do sarau e também sobre algumas
questões da formatura.
    Logo após definir detalhes importantes sobre os futuros eventos, foi
apresentado para as cursistas a oficineira convidada, a psicóloga Natália que
iniciou sua a oficina com uma dinâmica entregando crachás para as cursistas
ali presentes e deu comando para que cada uma escrevesse seu o próprio
nome e em seguida que escrevessem um elemento da natureza que cada uma
se identificasse ou gostasse. Após este comando a psicóloga pediu para as
cursistas levantassem e olhassem uma para os crachás das outras e
formassem duplas com pessoas que tinham colocado elementos parecidos ou
semelhantes e conversassem sobre o porquê da escolha do elemento e o que
isso influencia em suas vidas. Em seguida as duplas se apresentaram e
comentaram sobre as escolhas dos respectivos elementos.
    Houve uma pausa para o lanche, e depois retornaram para a atividade
proposta que contou com o envolvimento de todas e a partir daí se fez divisão
de pequenos grupos e assim foram distribuídos aos grupos diferentes textos,
da qual o intuito era que todas lessem e dialogassem sobre as impressões
tiradas dos respectivos textos. Em seguida foi feita uma roda e a representante
de cada grupo comentou sobre a conclusão à qual chegaram com os textos
lidos. E para encerrar a oficia todas as cursistas ficaram de pé e de mãos
dadas uma deu o beijo no rosto da outra simbolizando a união e força entre as
mulheres que se ajudam.

Amanda D. de Carvalho

[21/10/2017] Violência doméstica + Lei Maria da penha + como acolher mulheres vítimas de violência- CEILÂNDIA

   
      A oficina foi sobre a Lei Maria da Penha e violência doméstica. Foi uma oficina de muito aprendizado. A oficina foi dirigida pela oficineira Raiane que atua no projeto Maria da Penha que acontece no próprio NPJ.
      Aprendemos detalhes importantes sobre a lei e o procedimento judicial. O primeiro passo é entender que para se enquadrar na lei a vítima deve ser mulher. A lei não visa apenas combater a violência física, existem diversos tipos de violência que as mulheres são vítimas constantemente e que também existe proteção, como violência moral, violência psicológica violência patrimonial e violência sexual.
      A percepção da oficineira ao longo da sua experiência é que existe uma natureza ligada às opressões que é difícil romper, fazendo com que a situação seja cíclica.
      A estratégia que está ao nosso alcance é denunciar, e criar rede de contatos, o número para denúncias é o 180. O melhor é que a mulher perceba o quadro de violência e por sua própria autonomia decida denunciar. No entanto a oficineira ressaltou o quanto é importante um acompanhamento interdisciplinar, como o que acontece no projeto Maria da Penha, pois muitas vezes há uma violência institucional oriunda do próprio poder judiciário, o fórum não é um lugar de acolhimento, os juízes, em sua maioria, não se importam com a história, eles estão interessados com a verdade processual, com os fatos do caso de violência. Por isso é importante ter um acompanhamento especializado, mesmo que digam que a mulher não precisa de advogado, para explicar pra ela e esclarecer a atuação judicial. É necessário mostrar às mulheres que elas têm direitos e que mesmo no ambiente hostil  temos que utilizar da melhor maneira possível, as mulheres não entendem a linguagem processual.
      Existem certos tipos de medidas:
Medidas que obrigam o agressor: podem ser cumulativas
Medidas de proteção à mulher: Ex: casa abrigo, auxílio policial, separação de corpos.
      O que fazer quando é negada a medida protetiva? Procurar o MP ou Defensoria, ou interpor recurso de apelação/reconsideração. O delegado tem 48h pra lavrar a medida protetiva. As medidas podem ser prorrogadas quantas vezes for necessário.
      A vítima pode ser intimada até por whatsapp. O agressor é intimado por oficial
Se o agressor não cumpre a medida e a mulher o denuncia, e ele é preso.
      O processo:
Se houve agressão física, ação penal incondicional e a pessoa não pode voltar atrás (qualquer um pode denunciar)
Se for ameaça ou crime sexual: ação penal condicionada à representação, somente a mulher pode denunciar e pode haver desistência (a mulher não pode ser obrigada a seguir todo o processo que lhe cause maior constrangimento- por causa do cunho sexual). Mas se até a audiência preliminar ela escolher continuar aí ela não poderá desistir mais.
Se for violência psicológica: tem que apresentar a queixa crime, no prazo decadencial de 6 meses (ação penal privada)
      É importante entendermos que não podemos assumir as decisões das mulheres mas respeitar a voz/autonomia da mulher. É extremamente interessante, o fato de que o depoimento das mulheres vale como prova.
      Em um segundo momento a oficineira conversou um pouco sobre as instituições que atuam em defesa dos direitos das mulheres, e que as mulheres podem procurar ajuda ou serem encaminhadas, como o CRAS, a defensoria pública que deve prestar todo o esclarecimento que a mulher necessite, a casa abrigo que o próprio pode encaminhá-la a depender da possibilidade de vaga, serviços especializados de saúde que a maioria das cidades satélites hoje possuem, ou até mesmo ONG's e projetos como o próprio Maria da Penha.
      Por fim, ela explicou como funcionava o projeto. O projeto Maria da Penha tem um atendimento interdisciplinar e trabalha embasado no poder de agência: as pessoas tomam consciência da violência que vivem a partir das informações que tem e assim a própria mulher encontra solução para seu problema. Portanto, o objetivo do Maria da Penha não é punir o agressor, e sim é empoderar a mulher.
      O atendimento é de 09:00 às 13:00 em Ceilândia (só para as mulheres moradoras da cidade), deve ser de baixa renda (até 5 Salários Mínimos), pode procurar mesmo que a demanda não seja judicial, que o atendimento é adequado à cada contexto/causa.

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

[14/10/2017] Promotoras Legais Populares São Sebastião - Tema: Aborto

Aborto não deve ser crime
Neste dia tivemos a sempre maravilhosa presença da nossa advogada -  Lívia e da nossa amada PLP defensora dos direitos das mulheres por toda a sua vida -  Rosa Maria.
Debatemos sobre a questão da descriminalização do aborto, que é um tema delicado e doloroso que divide opiniões  e que causa estranheza até mesmo no dias de hoje. Todas as PLPs estavam ativas ao debate polêmico, com suas experiências, vivências e também com histórias de vida de mulheres conhecidas.
O debate como era de se esperar causou muita comoção entre  nós, o que é naturalmente aceitável do ponto de vista de que somos diferentes em várias aspectos da vida e também aspectos religiosos, que também foram tratados e muito bem esclarecidos pela Dra. Lívia. 
Acredito que neste dia tenhamos discutido muitas, mais muitas questões envolvendo o tema, pois passamos uma hora do horário de término da oficina, debatendo e sendo mediadas  por Rosa Maria e Dra. Lívia nas questões dos direitos, ética médica  e como podemos buscar mais esclarecimentos acerca do tema e como podemos proteger umas as outras e auxiliar no momento em que esperamos a tão sonhada  - SORORIDADE   
Questões debatidas:
1-      Assistimos uma entrevista sobre as poucas parlamentares que temos para defender nossos  direitos e sobre parlamentares do sexo masculino decidirem  leis direitos e deveres das mulheres, quando na verdade a mulher melhor que ninguém pode e deve colocar em debate a sua própria situação de mulher que sabe o que passa e sofre  em seu dia-a-dia
2-      Foram citados no debate alguns filmes como:  Apenas cinco minutos;  O quarto de Jack e O aborto dos outros.
3-      Discriminação de gênero no aborto, o homem nunca é criminalizado na questão do aborto.
4-       O Brasil é o quarto país em que mais morre mulheres por aborto. É uma questão de saúde pública que se legalize o aborto. URGENTE!
5-      O corpo da mulher é o mais importante no momento da gravidez indesejada e  só ela pode decidir  pelo seu próprio corpo. O nascituro não é considerado sujeito, portanto não é um assassinato.
6-      Normalmente nos países que legalizam o aborto percebe-se uma significante redução do aborto, então vale ressaltar que o diálogo pode trazer o  conforto que a mulher precisa para decidir o melhor para ela neste momento.
7-      A mulher aborta clandestinamente e chega ao hospital para corrigir situações que não deram certo.  O estado precisa debater  conosco nos amparar nos respeitar  e entender as diversas situações. O gasto do estado é maior quando a mulher aborta clandestinamente.
8-      Apenas algumas propostas tramitam no congresso para os direitos das mulheres, enquanto milhares são contra os direitos das mulheres.
9-      O ministério público, não tem compromisso com a pessoa, inclusive pode achar que a vítima pode ser culpada. Quem vai de fato defender a vítima é o advogado, ele sim tem compromisso com a vítima.
10-   A mediação também pode não ser boa para a mulher.
11-   No caso da menina que foi estuprada por 30 homens, toda a família está sob  proteção a testemunhas.

12-   São Sebastião tem uma juíza voltada para os direitos das mulheres, Dra. Regiane.  Que Maravilha!!!

domingo, 29 de outubro de 2017

[14/0102017] Relacionamento abusivo e feminicídio- CEILÂNDIA

O último encontros das PLPs começou com o planejamento da ação interventiva de final de curso, com muitas ideias e muito trabalho pela frente. Após o lanche coletivo, as facilitadores deram início à Oficina sobre violência contra a mulher.

A oficina começou com uma dinâmica em que as facilitadoras espalharam balões vermelhos pelo chão e começaram a ler frases que descreviam relatos de violência contra a mulher. A ideia da dinâmica era que a cada frase lida, as mulheres que se identificassem com os relatos estourassem um balão. Começa a dinâmica e as frases lidas retratam situações diversas de violência, das mais simbólicas às mais fatais. A cada frase, muitos balões estourados. A cada estouro, um aperto no peito.

Com o término da dinâmica, retomamos a roda de conversa e as mulheres que se identificaram com os relatos começaram a contar suas próprias experiências. Muitas mulheres falaram das violências sofridas por maridos, namorados e namoradas, irmãos e pais. Compartilharam histórias tão íntimas e dolorosas quanto semelhantes. A sensação de impotência diante da violência parecia comum entre as mulheres, mas também parecia comum a sensação de força e empoderamento no ato de falar sobre si entre outras mulheres.

A conversa seguiu até o fim da manhã com muito respeito e acolhimento entre as mulheres. Algumas apontaram que a violência doméstica também acontece em relacionamentos homoafetivos, embora ainda seja a mulher a maior vítima fatal desse tipo de violência e o homem o seu responsável. Nesse sentido, discutimos nossa maneira de amar e de expressar nossos sentimentos, nossa educação e cultura para o amor que, frequentemente, nos coloca em situação de violência e anulação.

O encontro terminou com um desejo de praticar mais o auto cuidado e com muita solidariedade e afeto entre as mulheres.

Angélica Duarte

domingo, 22 de outubro de 2017

[07/10/2017] Violência no trabalho/Direitos trabalhistas - CEILÂNDIA


O tema do encontro do dia 07/10/2017 foi sobre Trabalho. Ana Beatriz e Milena (oficineiras do dia) contribuíram com a discussão em relação aos direitos trabalhistas. A manhã se iniciou com uma dinâmica, onde foi colocado um cone no meio da roda de mulheres e todas tinham que inventar outras funções para o cone. As cursistas fizeram o cone de copo, travesseiro, bola, pendurador de bolsa e de teclado. Foi um momento bem divertido. Logo após, as cursistas relataram suas experiências de trabalho atuais e algumas falaram sobre suas experiências desde a infância. As cursistas denunciaram vários casos de assédio sexual e moral, racismo e machismo que sofreram no ambiente de trabalho. Depois dos relatos das cursistas, as oficineiras entregaram algumas cartilhas com orientações sobre Assédio sexual no Trabalho e Assédio Moral, em seguida fizemos um lanche, que se constitui em importante momento para conversamos sobre nossa semana. Após o lanche, Ana Beatriz e Milena falaram sobre a reforma trabalhista, que altera profundamente as regras das relações trabalhistas e sindicais no país, e particularmente, destacaram as consequências para as mulheres. Segue algumas alterações: 1) fim do intervalo de 15 minutos antes da realização de horas extras, que muitas trabalhadoras já desconheciam; 2) Insalubridade para a mulher gestante ou lactante – a reforma altera os artigos referentes ao trabalho da mulher gestante e lactante, especialmente quanto aos locais considerados insalubres, a reforma prevê o afastamento da mulher apenas para a insalubridade em grau máximo, quando a insalubridade for em grau médio ou mínimo, esse afastamento somente poderia ser feito, durante a gestação, com atestado médico; 3) assédio no ambiente de trabalho – a reforma possibilita o dano moral tarifado, assim, fixa que o(a) juiz(a) deve enquadrar o fato em três categorias: leve, médio e grave, e determina os valores máximos de cada um, com base no salário do empregada(o). Por exemplo: assédio moral com uma empregada doméstica vai custar menos do que com uma médica. As oficineiras também orientaram as cursistas em relação à denúncia de assédio sexual. Para fazer a denúncia dos casos de abuso, é muito importante que as mulheres reúnam provas como bilhetes, mensagens no WhatsApp, gravações conversas, que possam ser usadas em um processo criminal. A oficina foi muito importante para fortalecer o processo de formação das cursistas e para saberem identificar e combater as práticas de assédio no ambiente de trabalho. Além de importante orientação em relação aos direitos trabalhistas das mulheres.

Clarissa Santos

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

[16/09/2017] Mulheres encarceradas e direitos humanos - CEILÂNDIA

      O tema da oficina foi mulheres encarceradas e direitos humanos. Foi uma oficina muito especial, impactante e enriquecedora. Logo no início, fomos divididas em pequenos grupos e recebemos um papel com frases relativas à opinião popular sobre os direitos humanos, em geral eram frases negativas, como por exemplo "bandido bom é bandido morto", compartilhamos nossas impressões sobre essas frases, em seguida as compartilhamos com todo o grupo, recebemos também a Declaração Universal de Direitos Humanos. 
Percebemos como nossas experiências pessoais, frente à uma situação de violação de direitos, muda nossa percepção e nos fazem entrar em conflito com o que acreditamos ou com o que queríamos acreditar. Muitas mulheres relataram suas experiências pessoais em que, em algum momento estavam de acordo com aquelas frases. No entanto o grupo em geral teve uma grande consciência social e debatemos sobre as dificuldades enfrentadas no sistema carcerário brasileiro, na dificuldade que temos em entender o ser humano no complexo do seu contexto social que pode influenciar suas atitudes (ainda que não as justifique), debatemos também sobre a total violação da Declaração dos direitos humanos sendo uma idealização distante da nossa realidade e, por fim, em especial sobre a situação das mulheres encarceradas.
Na segunda parte, foram passados alguns vídeos sobre o tema e uma história pessoal foi compartilhada, fomentando o debate sobre as mulheres no cárcere. Concluímos como o sistema penal é problemático e seletivo, como a população negra/periférica é o alvo central do sistema e como essas pessoas que estão presas, estão na verdade abandonadas. A tão famigerada ressocialização (pra quem?) não acontece. O presídio feminino em nada se difere dos outros. Os homens que um dia passaram na vida dessas mulheres, simplesmente não existem.  Como o estigma, que ronda a vida dessas pessoas, rouba seus sonhos e as prende nas redes do preconceito, em que são vítimas todo o tempo.
Foi um momento precioso de muita reflexão, e de nos atentar para um problema estrutural que não tem muita visibilidade. A oficina se encerrou com uma troca de abraços.
Links:
https://www.youtube.com/watch?v=MmXpyQTNtX4 - Sistema carcerário brasileiro
https://www.youtube.com/watch?v=cTSgBhSU-dI - As mulheres e o cárcere (foram passados apenas os 6 primeiro minutos)


segunda-feira, 2 de outubro de 2017

02/09/2017 Encontro Promotoras Legais Populares São Sebastião

Começamos às 9h com uma dinâmica muito gostosa de bom dia às PLPs: Eram dois lados de mulheres como se fosse um corredor e uma ia passando no meio com os olhos fechados e a PLP que estava do lado esquerdo segurava a mão da que estava passando e sussurrava ao seu ouvido palavras de incentivo e amor, em seguida a do lado direito fazia o mesmo e assim cada PLP ia passando e ouvido as palavras maravilhosas proferidas por todas nós dos dois lados até o final do corredor. Essa na minha opinião foi uma das melhores dinâmicas, pois a melhor coisa do mundo é ouvir palavras tão belas num sábado de manhã depois de uma semana de lutas... aquelas palavras foram simplesmente uma experiência muito gostosa, que com certeza nos lembraram do quanto uma palavra cura e que devemos curar as pessoas que aparecerem necessitando da nossa ajuda. Parece besteira, mas não é, uma palavra de amor e afeto pode mudar o dia de alguém ou  talvez uma vida toda, quem sabe mais é quem ouve!
Obrigada, amigas!!!

No desenrolar das atividades da manhã tivemos a participação especial da Alessandra promotora de justiça do fórum de São Sebastião, na ocasião discutimos questões relevantes para os trabalhos de desconstrução de paradigmas  e conscientização de direitos e deveres das mulheres seus significados e importância dentro das comunidades. Acredito que o trabalho de uma PLP dentro da comunidade é de auxiliar e encaminhar as demandas para que estas fiquem visíveis  e catalogadas dentro daquela comunidade, mas não só como dados estatísticos, como medidas que precisam ser tomadas e ajustadas a cada caso visando de fato uma ajuda efetiva. 

O debate durou e até ultrapassou como sempre o horário, isso porque as discussões são sempre bem resolvidas e esclarecidas dentro do grupo das PLPs da melhor forma para que todas possam absorver o essencial do debate.

Seguem as perguntas debatidas pelas PLPS e esclarecidas pela Promotora de justiça de São Sebastião:
1.    O homem agride a mulher ( Verbal e Fisicamente) Ela pode proibir as visitas aos filhos?
2.    Se ele não cumpre as visitas conforme o combinado, o que ela pode fazer?
3.    A mulher se separa e é dona de casa, ela tem direito a receber pensão?
4.    Se a mãe fica desempregada pode perder a guarda por não ter condições de sustentar os filhos?

5.    A mãe perdeu a guarda do filho. A ex-companheira que criou a criança e detinha a guarda, casou de novo e agora disputa a guarda com a sua segunda esposa. Quem tem direito a guarda? 

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

23/09/2017 Encontro Promotoras Legais Populares São Sebastião



Nosso encontro deu inicio com o lanche coletivo em seguida batemos os parabéns de uma das nossas companheiras de luta, antes da oficina começar houve alguns avisos de interesse da população de São Sebastião a respeito do evento Câmara em Movimento que ocorreu em 21.09.17 e suas respectivas demandas (...). Após alguns esclarecimentos de supostas reivindicações, colocadas pelo grupo sobre o evento e também as conquistas em prol da população.
As Plp’s organizadoras/facilitadoras da oficina sugeriram que o grupo que tinham questões para relatar sobre a área da saúde que foi um dos pontos mais citados, cobrados e de maior urgência na comunidade fosse trazido na próxima semana em forma de oficina pelas mulheres que foram ao evento ou que conhecem e dialogam sobre o tema para expor para todas nós em um tempo mais apropriado. Nesta oficina sobre saúde teremos a oportunidade de levar nossas demandas, sugestões, dúvidas, questionamentos.
Após terminar a discussão sobre o eventual assunto sobre saúde e respectivos direitos da população, fizemos alongamento com energização do corpo, em seguida demos inicio a oficina sobre orientação sexual.
 No primeiro momento recebemos duas plaquinhas uma com o nome Verdadeiro (V) e a outra com Falso (F). A orientadora da oficina fazia as perguntas sobre sexualidade, estereótipos bissexualidade, homossexualidade, dentre outras questões, de acordo com o que ela ia apresentando as perguntas nós levantávamos determinada placa sobre o que achávamos ou com o que era imposto pela sociedade respondíamos de acordo com o comando. Ao final dos questionamentos todas nós demos exemplos sobre pessoas que sofrem preconceitos por conta da sua sexualidade decorrente das práticas e construção de cultura que ainda tende a imperar na sociedade. Outro fato diz respeito as reflexões que todos nós devemos fazer sobre as práticas e privações com as crianças, isso porque muitos pais acabam diferenciando e até mesmo delimitando o que “deve” ou não ser de menino ou menina. Dessa forma, cria um mundo de segregação, isso porque acabam privando as crianças de descobertas e do relacionamento com a diversidade.
Outro aspecto muito relevante foi sobre a sexualidade ser questão de escolha ou descoberta, foi discutido entre o grupo a respeito, havendo o esclarecimento do tema pois alguns ainda confundem a descoberta da sexualidade com a escolha. Em seguida tivemos algumas resalvas sobre a Resolução da pré-liminar sobre o tratamento da homossexualidade como “doença”.
A oficina foi de extrema importância para todas as participantes, pois houve diversos relatos a respeito do assunto e também esclarecimentos. No final da oficina foram dados novos avisos e foi sugerido que o tema da próxima semana fosse mudado para Estudo de Caso referente a situação de uma das PLp’s.


27/09/2017 Encontro Promotoras Legais Populares São Sebastião//


Para relaxar tivemos Cleani, como nossa Personal.

Separamos os grupos e debatemos os tópicos:
Homem Vadios e Mulheres Vadias

Não importa o idioma para os homens será sempre um capricho ou um deslize.
os homens e as mulheres      les hommes et les femmes  
um homem de negócios      un homme d'affaires  
Sou um homem de negócios    Sono un uomo d'affari

Sinónimos de Vadio
Definição de Vadio
Classificação gramatical: adjectivo 
Divisão silábica de vadio: va·di·o


O que é Bon vivant:

Bon vivant é uma expressão francesa que significa “boa vida” ou que qualifica determinado indivíduo como“amante dos prazeres da vida”

A expressão bon vivant também pode estar relacionada com tudo o que é jovial ou bem-humorado.

bon vivant é considerado uma filosofia de vida para o hedonismo, uma doutrina moral que valoriza a busca pelos prazeres humanos como o principal objetivo da vida.
Saiba mais sobre o significado de Hedonismo

Tradicionalmente, uma pessoa bon vivant é aquela que não trabalha, mas têm todos benefícios, mordomias e privilégios de uma vida de luxos, provavelmente por ter uma família rica ou por ter recebido uma grande herança, por exemplo.
A figura dos bon vivant é relacionada com alguns aspectos da cultura popular brasileira, através do tradicional “malandro” ou “boêmio”. No Brasil, este estilo de vida é representado através da Música Popular Brasileira (MPB) e, principalmente, pelo samba.
Ver também: o significado de Boêmio.
significado de Bon vivant está na categoria: Expressões Populares



Infelizmente nosso sistema patriarcal define  as mulheres numa categoria muito deprimente a começar por querer subestimar uma profissão tão antiga como as das prostitutas.

define a definição da palavra vadia
vadia
Literalmente Vadia é uma pessoa desocupada. Porém já ganhou novos (nem tão novos) significados.
Vadia é uma mulher liberta, sem amarras, que vai onde o vento leva.
Uma mulher vadia não tem vergonha de
vadia
vadia é uma puta que dá o cú pra pessoas com rola grande e grossa
vadia
pessoa de baixo galao
vadia
Uma pessoa que nao tem nada pra fazer, e com isso acaba ficando com os homens (depende da ocasiao).
vadia
mulher q é falada e transa com qualquer homem, ou seja, garota de programa.
vadia é uma busca de uma palavra.
A palavra "vadia" poderia ser encontrada e articulada no 
dicionário e em enciclopédias.
vadia tem 5 letras,
3 Vogais (a, i, a)
2 consoantes (v, d).
A palavra escrita ao contrário é: aidav
Mas o que significa a palavra vadia para você?


vadia





Resumindo sem moral ou razão.

Porém vamos ver,  julgamos que somos evoluídos e altamente tecnológicos capazes de aprender e resolver tudo menos como seria o modelo da virtude para preencher o parâmetros da sociedade altamente qualificada e de vanguarda.

Então como seria definir uma mulher para casar ou uma que não preencheria os parâmetros.

E de onde seria tirado tal resumo de virtude para definirmos as mesmas.


Existe, sim, mulher pra casar e mulher pra trepar. Essa é tão antiga quanto a minha avó – e tão honesta quanto ela. Mas antes de se revoltar, lembre que nós, mulheres, também temos nossa listinha de ‘pra casar’, ‘pra namorar’, ‘pra trepar’. A diferença é que, pra nós, o nível de importância do ‘pra transar’ até ‘pra casar’ é de baixo pra cima – os pra transar ficam na base da pirâmide do que julgamos como caras interessantes e no topo da cadeia alimentar ficam, claro, os apetitosos ‘pra casar’.
Enquanto isso, pros viventes machos, a ordem dos fatores altera bem o seu produto interno bruto: as pra casar não são, definitivamente, as mais valorizadas – enquanto eles não estiverem procurando por uma, claro. Mas isso é muito menos por ‘machismo’ do que por questões práticas. As mulheres querem relacionamentos sólidos, romance, dormir de conchinha, ter alguém pra compartilhar na cama, na mesa e no banho. Homens que signifiquem segurança emocional. Os homens já não ligam tanto pra isso. Tendo uma boa cama pra dormir, um bom chuveiro e comida na mesa – seja lá de onde vier, até da mamãe – tá dentro. O negócio é se realizar profissionalmente e ter um bom sexo de vez em quando pra relaxar. Quando resolverem selar o cavalo, ter sua cria, a conversa será outra. Mas até lá, a preferência nacional será para eles, claro, a velha e boa pelada no final de semana – e não é de futebol que eu falo. O embate pra realizar os anseios de homens e mulheres, creio, será eterno.
Mas o fato mais interessante nessa de casar x transar é que duas pesquisas revelam o perfil das mulheres cama-mesa-e-banho das toalhinhas-descartáveis-de-lavabo. Portanto, às moçoilas que estão à procura de um top de linha ‘pra casar’, prestem atenção: esqueçam o dito popular que, pra laçar marido, o negócio é não ficar dando muito por aí pra não parecer fácil. Eles estão cagando pra isso. Se o seu negócio, querida, é tirar o santo antônio do sufoco, a dica é: vá estudar! E o argumento vai aqui justificado em 2 pesquisas. Ei-las:
PESQUISA 1 – Homens modernos querem mulheres inteligentes para casar.
A pesquisa envolveu 12 mil pessoas (homens e mulheres) de 30 países diferentes, que classificaram os atributos mais importantes na hora de escolher um parceiro. E o resultado mostrou que os homens modernos se interessam cada vez menos pela aparência física – inteligência é mais importante. Outras qualidades tradicionais, como cozinhar bem, também caíram no ranking de atratividade.
PESQUISA 2 – Para transar, as belas e vulneráveis!
Os homens, aparentemente, são pré-programados para procurarem por mulheres que são mais frágeis, de acordo com nova pesquisa. Os pesquisadores disseram que em sua essência, o homem mudou desde os tempos dos Neandertais quando a reprodução era o principal foco. Cientistas americanos pesquisaram 88 fatores que são exploráveis pelos homens como passíveis de seres interpretados como “frágil”. Um dos exemplos citados pela pesquisa é quando a mulher morde os lábios ou possuem olhar sonolento, sugerindo que elas estão “pedindo” por atenção.
Os pesquisadores mostraram as imagens de mulheres evidenciando esses fatores comportamentais para 76 homens, pedindo-lhes para classificarem o quão desejável eram aquelas mulheres expostas, de acordo com notícia divulgada pelo portal DailyMail. A vulnerabilidade física não conseguiu atrair os homens, tornando-as pouco atraentes. Quando o fator analisado foi a vulnerabilidade psicológica – classificado como mulheres imaturas ou pouco inteligentes – os homens sentiram-se atraídos e deram as maiores pontuações, de acordo com estudo da University of Texas at Austin.
O estudo, no entanto, mostrou que quando o interesse do homem em encontrar uma mulher para relacionamento longo ou casamento, mulheres com aspecto de menos inteligentes ou imaturas foram rejeitadas. O estudo concluiu: “A avaliação da vulnerabilidade imediata de uma mulher pode ser fundamental para a ativação de mecanismos psicológicos no homem”.
E só pra constar, vai aqui a máxima do infalível Woody Allen: “A vantagem de ser inteligente é que podemos fingir que somos imbecis, enquanto o contrário é completamente impossível”.




8 tipos de mulheres com quem homens nunca querem se casar

Homens, abram os olhos! Mulheres, cliquem aqui para ler o artigo : 10 caras com quem você nunca deve se casar.

João Martins

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·         Oscar Wilde afirmou que "As mulheres existem para que as amemos, e não para que as compreendamos"; esta frase de um dos meus escritores favorito é algo que podemos ver como verdade - a mulher existe para ser amadaA escolha da pessoa que desejamos ter ao nosso lado é uma das escolhas mais importantes que iremos fazer durante toda a nossa vida.
·         Aos homens eu pergunto: Que tipo de mulher desejam ter a seu lado, para apoiá-lo e ajudar, para ser a mãe de seus filhos e para ser sua companhia por uma vida?
·         Às mulheres faço uma pergunta parecida: Que tipo de mulher, mãe, esposa, companheira, desejam ser?
·         Em um artigo anterior focamos no que é ser um homem de verdade; neste vamos falar sobre oito traços de personalidade que algumas mulheres têm e que podem prejudicar seriamente uma relação.


·          

·         1. A mulher que pensa que a relação é apenas de um sentido

·         Por vezes podemos encontrar mulheres que pensam que tudo o que acontece, e que toda a relação, é centrada nelas. Uma mulher com este tipo de pensamento também é capaz de viver uma relação de uma forma submissa, isto é, o marido irá tomar todas as decisões por ela. Apesar de este tipo de mulher apelar a alguns homens, não é certamente o que um homem de verdade deseja para a pessoa que ama. Ele deseja alguém que esteja a seu lado e não atrás, alguém com ideias e vontade própria. Uma mulher que lute junte com o seu companheiro pela felicidade da relação.

·         2. A mulher que se anula

·         Mulheres que se anulam normalmente são mulheres com uma autoestima muito reduzida, isto é, as coisas que acreditam, que seguem, os seus traços de personalidade e até a sua opinião e gostos são anulados para coincidir com as preferências do companheiro. Elas normalmente fazem isso sem reparar, pois tentam agradar a pessoa que amam, mas uma relação saudável é uma relação em que existem duas identidades únicas, que se vão complementar nas suas diferenças e virtudes.

·         3. A mulher demasiado insegura

·         O ponto anterior é uma forma de insegurança, mas existem outras. Todos temos inseguranças, mas o problema surge quando permitimos que essas inseguranças definam a nossa identidade. Uma mulher demasiado insegura normalmente pensa de uma forma muito negativa em relação a si mesma; está constantemente insegura em relação à sua aparência física ou, por outro lado, usa o seu lado sensual para seduzir, pois se sente insegura quanto ao que é realmente importante - a sua personalidade. Todas as mulheres merecem elogios e merecem ser apoiadas, principalmente nas suas fraquezas, e esse é um alicerce importante para uma relação.








Para orientação  dos nossos  valores  de quesitos
Aaron Anderson


·         Toda menina aguarda com expectativa o dia do casamento. Ela anseia por conhecer o príncipe encantado que irá arrebatar seu coração. Mas, à medida que amadurece, você percebe que ninguém é perfeito. Seus sonhos de se casar com o Príncipe Encantado se vão tão rápido quanto o filme acaba. Então, em vez de procurar o Senhor Perfeito, busque aquele que é perfeito para você.
·         Procurando o homem certo, você tenta não se fixar em algumas das características ruins para que assim possa ver todas as boas. Isso é bom. Mostra que você não é superficial. Mas, apesar de o quão superficial possa parecer, há alguns caras que você deve apenas deixar fora da lista. Aqui estão 10:

·         1. O Sr. Fobia de compromisso

·         Você finalmente fisgou o cara que persegue todas as meninas? Bem, eu tenho notícias para você. Só porque ele finalmente decidiu sossegar e investir na relação, não significa que ele está comprometido. Se ele costumava ter fobia de compromisso, ele ainda pode ter e você sempre se perguntará o quanto investido na relação ele realmente está.

·         2. O rebelde

·         Muitas mulheres se sentem atraídas pelo bad boy. Há algo de misterioso e romântico nele. Mas muitas vezes o rebelde na sociedade é um rebelde no casamento. E muito em breve você vai notar que ele está se rebelando contra você também.

·         3. O narcisista

·         Narciso é uma figura mitológica grega, de tão bonito acabou por apaixonar por si mesmo - e como não conseguia afastar-se de seu próprio reflexo na água, ele finalmente se afogou. Uma pessoa narcisista é tão convencida de sua própria grandeza que não vê os seus pontos fracos. Casar-se com um narcisista é ter uma relação unilateral. Eles estão sempre tentando alardear sua própria grandeza - muitas vezes em detrimento de outros.

·         4. O controlador

·         Todo mundo gosta de ter e fazer as coisas à sua própria maneira. Infelizmente, porque os homens são socializados para expressar hostilidade e raiva quando não conseguem o que querem, um homem que é maníaco por controle muitas vezes pode tornar-se intimidador e até mesmo abusivo (física ou psicologicamente).

·         5. O sabe-tudo

·         É uma coisa boa se casar com uma pessoa por sua inteligência. Mas cuidado, porque você pode acabar se casando com um sabichão. E você sempre vai se sentir errada - mesmo que seja apenas dando uma opinião.

·         6. O filhinho da mamãe

·         Você já deve ter ouvido que a forma como um homem trata sua mãe é como ele vai tratá-la. Então você busca um cara que está sempre perto de sua mãe e passa muito tempo com ela. Mas cuidado, se ele permanecer perto demais você pode começar a achar que está casada com a mãe dele também. Então é melhor você se acostumar a ouvir: "Minha mãe não faz dessa maneira." E é melhor você se acostumar com a mãe dele sendo sua conselheira matrimonial também.

·         7. O mauricinho

·         Acostume-se a passar seus fins de semana no shopping à procura de roupas novas, em vez de jogar futebol. Mas pelo menos você vai ter uma linda casa e carro (mesmo que você não possa pagar por isso).

·         8. O banana

·         Como mencionado antes, todo mundo gosta das coisas à sua própria maneira. Então, quando você encontrar um cara que permite que você faça o que quiser e não se queixa de nada, você vai querer agarrá-lo. Mas depois de um tempo você vai encontrar-se tomando todas as decisões. E então você vai reclamar porque ele não faz sua parte.

·         9. O machão

·         Esse cara fala sobre esportes, cerveja e caçada o tempo todo. Claro, ele é robusto, mas é melhor você estar preparada para mudar todas as fraldas e fazer todo o trabalho doméstico. E quanto a ganhar algo de bom no Dia dos Namorados, esqueça, porque os homens de verdade não ligam para essas frescuras.

·         10. O marombado

·         Quem não quer um cara com tanquinho definido e braços fortes? Mas, apesar de todas as suas boas características (físicas) você perceberá em breve que a academia está ocupando uma quantidade exorbitante de tempo na vida de sua família. E você vai se ver usando frases como "você bateu o seu recorde pessoal hoje, querido?" Mas, mais importante, um homem que deixa o ginásio ditar sua vida deixou o servo se tornar o mestre e em breve você vai descobrir que ele tem outras prioridades fora do normal também.
·         Sim, há pedaços desses traços de personalidade em cada Príncipe Encantado. Mas apenas se certifique de que eles são apenas pedaços ou você vai acabar se casando com um sapo em vez de um príncipe.



Bom temos agora também um manual.