13ª OFICINA DE 2024
13 de Julho
A décima terceira oficina
iniciou com a professora Livia, ela ressaltou a importância dos temas que foram
trabalhados durante o primeiro semestre do ano, o direito das mulheres, das
crianças e da família.
No primeiro espaço Nathalya
Ananias, advogada e pesquisadora em alienação parental, se apresentou e quis
saber o nome das cursistas, sugerindo uma breve apresentação de todas, que ao
falarem seus nomes, também pudessem falar como nossa sociedade idealiza ser um
bom pai/esposo e boa mãe/esposa. Para uma melhor visualização, com cartazes e
pinceis deixou que as cursistas escrevessem suas opiniões, a cursista Sinara e
a facilitadora Talita se voluntariaram a escrever o que cada uma citou durante
as apresentações, então dividiram em quatro tópicos: bom pai/esposo, boa
mãe/esposa, mãe ruim e pai ruim. Um debate foi aberto, ao se questionarem se o
caminho em relação ao tópico que envolvia o que é ser um bom pai/esposo, estava
de acordo com a primeira pergunta feita pela Nathalya, ou se estavam falando
sobre como as cursistas queriam que fosse um bom pai/esposo. Ao se levantarem
das cadeiras para observar tudo que foi falado e que estava escrito nos
cartazes, perceberam o quanto que a sociedade cobra que as mulheres sejam uma
boa mãe/esposa, o cartaz estava cheio. Em contrapartida o cartaz do bom
pai/esposo, tinha poucos adjetivos, concluíram que boa parte das
características de ser um bom pai/esposo foram ditos a partir de uma leitura de
como gostariam que os pais e os esposos fossem, não como verdadeiramente são,
ou como a sociedade naturalizou.
No segundo espaço Rayanne
de Sales Lima, advogada e cientista política, apresentou alguns slides sobre
como os estereótipos de gênero influenciam a percepção e a divisão das
responsabilidades parentais, um vídeo sobre “Rede de Apoio e Parentalidade” e
apresentou algumas políticas públicas que promovem uma parentalidade mais
igualitária. Segundo Rayanne, a rede de apoio complementa o trabalho dos
cuidadores principais e alivia a carga deles. Houve um debate ao diferenciar
parentalidade e rede de apoio, chegando a conclusão que a presença paterna é
fundamental e as responsabilidades devem ser divididas com a mãe, logo, não
deve ser vista como “ajuda”.
Encerramos o primeiro semestre e entramos para o recesso, as pautas levantadas durante a oficina, concluíram o conteúdo referente ao primeiro semestre do curso.
Relatoria das cursistas: Gabriela Sampaio e Fia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário