sexta-feira, 19 de julho de 2024

13ª OFICINA DE 2024

 

13ª OFICINA DE 2024
 13 de Julho 


A décima terceira oficina iniciou com a professora Livia, ela ressaltou a importância dos temas que foram trabalhados durante o primeiro semestre do ano, o direito das mulheres, das crianças e da família.

No primeiro espaço Nathalya Ananias, advogada e pesquisadora em alienação parental, se apresentou e quis saber o nome das cursistas, sugerindo uma breve apresentação de todas, que ao falarem seus nomes, também pudessem falar como nossa sociedade idealiza ser um bom pai/esposo e boa mãe/esposa. Para uma melhor visualização, com cartazes e pinceis deixou que as cursistas escrevessem suas opiniões, a cursista Sinara e a facilitadora Talita se voluntariaram a escrever o que cada uma citou durante as apresentações, então dividiram em quatro tópicos: bom pai/esposo, boa mãe/esposa, mãe ruim e pai ruim. Um debate foi aberto, ao se questionarem se o caminho em relação ao tópico que envolvia o que é ser um bom pai/esposo, estava de acordo com a primeira pergunta feita pela Nathalya, ou se estavam falando sobre como as cursistas queriam que fosse um bom pai/esposo. Ao se levantarem das cadeiras para observar tudo que foi falado e que estava escrito nos cartazes, perceberam o quanto que a sociedade cobra que as mulheres sejam uma boa mãe/esposa, o cartaz estava cheio. Em contrapartida o cartaz do bom pai/esposo, tinha poucos adjetivos, concluíram que boa parte das características de ser um bom pai/esposo foram ditos a partir de uma leitura de como gostariam que os pais e os esposos fossem, não como verdadeiramente são, ou como a sociedade naturalizou.

No segundo espaço Rayanne de Sales Lima, advogada e cientista política, apresentou alguns slides sobre como os estereótipos de gênero influenciam a percepção e a divisão das responsabilidades parentais, um vídeo sobre “Rede de Apoio e Parentalidade” e apresentou algumas políticas públicas que promovem uma parentalidade mais igualitária. Segundo Rayanne, a rede de apoio complementa o trabalho dos cuidadores principais e alivia a carga deles. Houve um debate ao diferenciar parentalidade e rede de apoio, chegando a conclusão que a presença paterna é fundamental e as responsabilidades devem ser divididas com a mãe, logo, não deve ser vista como “ajuda”.

Encerramos o primeiro semestre e entramos para o recesso, as pautas levantadas durante a oficina, concluíram o conteúdo referente ao primeiro semestre do curso.

Relatoria das cursistas: Gabriela Sampaio e Fia. 





segunda-feira, 15 de julho de 2024

12ª OFICINA DE 2024

 

12ª OFICINA DE 2024
 06 de Julho 


A primeira parte da oficina contou com a presença da promotora Liz Elainne, que faz parte do Núcleo de Enfrentamento à Violência e à Exploração Sexual contra a Criança e o Adolescente (Nevesca) do MPDFT. O tema abordado foi “Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”. 

Foi destacado que a maioria dos abusadores são homens pertencentes à família da vítima. Também foi debatido a diferença entre abuso e exploração sexual, e como nem sempre um caso de exploração sexual é reconhecido. O abuso sexual pode acontecer dentro e fora do núcleo familiar. Pode se expressar de diversas maneiras, envolvendo ou não contato físico. Já a exploração sexual é mediada pelo pagamento em dinheiro ou qualquer outro benefício.

Debatemos como muitas vezes a criança não é tratada com respeito e suas vontades não são respeitadas, como por exemplo quando se recusa a abraçar um estranho e é repreendida pelo responsável. Também falamos como é importante o papel da educação sexual desde cedo por ser uma das principais ferramentas no combate e prevenção ao abuso sexual de crianças e adolescentes.


A segunda parte da oficina teve a presença do projeto “Vez e Voz”, que é um projeto de educação popular na prevenção e enfrentamento ao tráfico de pessoas no DF e entorno. O projeto é  liderado especialmente pela PLP Rosa Maria. 

Foi falado que o tráfico de pessoas é um dos crimes mais rentáveis do mundo, ficando atrás apenas do tráfico de drogas e de armas. Os principais tipos de tráfico de pessoas são: para fins de exploração sexual, para fins de trabalho escravo, tráfico de crianças e tráfico de órgãos. Adolescentes são vulneráveis por serem alvos fáceis a propostas de se tornarem modelos internacionais, jogadores de futebol famosos, e podem se tornar vítimas do tráfico humano. Mulheres pobres, desempregadas e jovens são extremamente vulneráveis para o trabalho forçado ou exploração e são expostas às migrações entre os estados ou para outros países, sofrendo situações de abuso e violência.

Relato da cursista: Ruhama



      




11ª OFICINA DE 2024

 

11ª OFICINA DE 2024
29 de Junho 


A oficina se iniciou com uma dinâmica bastante interessante baseada em objetos que a gente teve contato enquanto criança e que permaneciam nas nossas vidas até hoje. Foi muito legal observar de que forma esses objetos ainda trazem algum sentimento ou até mesmo alguma lembrança que nos transportava diretamente para aquele tempo.

O encontro em si falou muito mais sobre como, enquanto criança, a gente se sentia amada, respeitada e até mesmo ouvida diante das situações que aconteciam cotidianamente. Tivemos a participação de uma convidada de nome Andréia Crispim, sua colaboração na oficina trouxe uma análise fundamentada sobre a garantia de Direitos das crianças e do adolescente no Brasil com o marco de implementação do ECA e como o processo histórico de escravização e de pagamento se reflete   sobre a maneira que o Estado propõe políticas que pensam essa temática na atualidade. Ademais, é importante ressaltar que a racialização, a condição social e até a  sexualidade são  marcadores sociais  que falam sobre como a criança é cuidada em uma macro visão  que está num momento especial, numa fase peculiar,  em é nesse  momento  que se constrói a personalidade e características fundamentais de uma pessoa adulta. 

Por fim, fomos convidadas a observar nossas fotos quando crianças e particularmente me senti bastante emocionada em pensar como a infância tem influência direta na pessoa adulta que nos tornamos. Foi um encontro muito especial!

Relato da cursistas: Lorraina Lauro